AS ATITUDES DOS PAIS EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO DOS FILHOS
Sonia das Graças Oliveira Silva
A indiferença de alguns pais para com os filhos é um fato impressionante. Esses pais não dão mostras de carinho e afeto. As crianças ficam tristes e fogem da convivência com os outros, têm dificuldades em relacionar-se porque não tiveram a base de afeto necessária para isso. Agem com os companheiros com a mesma frieza com que são tratados. Muitas vezes, essa indiferença significa uma rejeição aos filhos e os pais os tratam com prepotência e insensibilidade. Isso diminui a auto-estima das crianças e resulta, mais tarde, em atitudes anti-sociais e agressivas.
Está comprovado que, se as relações familiares, entre pai e mãe, entre pais e filhos e entre irmãos forem adequadas, os filhos conseguirão adaptar-se mais facilmente à convivência social fora de casa.
Para os pais demonstrarem carinho com os filhos não precisam renunciar a exigir coisas deles. As próprias crianças demonstram que querem que os pais exijam delas, quando recebem menos atenção sentem-se menos queridas. Com carinho, os pais devem ter para com os filhos uma exigência compreensiva, ou seja, ser ao mesmo tempo compreensivos e exigentes. A compreensão sem exigência cria pais permissivos, e a exigência sem compreensão cria pais autoritários.
Com objetivo de chamar atenção dos pais para esse tema a Secretaria Municipal de Educação organiza reunião dramatizando a história “ AGORA NÃO BERNARDO”
Está comprovado que, se as relações familiares, entre pai e mãe, entre pais e filhos e entre irmãos forem adequadas, os filhos conseguirão adaptar-se mais facilmente à convivência social fora de casa.
Para os pais demonstrarem carinho com os filhos não precisam renunciar a exigir coisas deles. As próprias crianças demonstram que querem que os pais exijam delas, quando recebem menos atenção sentem-se menos queridas. Com carinho, os pais devem ter para com os filhos uma exigência compreensiva, ou seja, ser ao mesmo tempo compreensivos e exigentes. A compreensão sem exigência cria pais permissivos, e a exigência sem compreensão cria pais autoritários.
Com objetivo de chamar atenção dos pais para esse tema a Secretaria Municipal de Educação organiza reunião dramatizando a história “ AGORA NÃO BERNARDO”
Agora não, Bernardo
A indiferença dos pais de Bernardo pode ser mais monstruosa que o próprio monstro que devorou o menino sem que eles se dessem conta. Leiam a história:
- Oi, pai - disse o Bernardo.
- Agora não, Bernardo - disse o pai.
O pai está pregando um prego na parede e martela o dedo. Nem olha para Bernardo. Bernardo vira as costas e sai.
- Oi, mãe - disse o Bernardo.
- Agora não, Bernardo - disse a mãe .
A mãe está lavando louça na pia da cozinha, nem olha para Bernardo. Bernardo esfrega o queixo pensativo.
- Tem um monstro no jardim e ele vai me devorar – disse o Bernardo.
- Agora não, Bernardo – disse a mãe.
A mãe está na sala regando uma planta e não olha para o filho. Bernardo aponta para o jardim e fica imaginando o que poderá fazer . Bernardo foi para o jardim.
- Oi, monstro –ele disse para o monstro.
O monstro olha para Bernardo.
- Oi, pai - disse o Bernardo.
- Agora não, Bernardo - disse o pai.
O pai está pregando um prego na parede e martela o dedo. Nem olha para Bernardo. Bernardo vira as costas e sai.
- Oi, mãe - disse o Bernardo.
- Agora não, Bernardo - disse a mãe .
A mãe está lavando louça na pia da cozinha, nem olha para Bernardo. Bernardo esfrega o queixo pensativo.
- Tem um monstro no jardim e ele vai me devorar – disse o Bernardo.
- Agora não, Bernardo – disse a mãe.
A mãe está na sala regando uma planta e não olha para o filho. Bernardo aponta para o jardim e fica imaginando o que poderá fazer . Bernardo foi para o jardim.
- Oi, monstro –ele disse para o monstro.
O monstro olha para Bernardo.
O monstro devorou o Bernardo inteirinho, pedacinho por pedacinho.
O monstro se lambe todo e mostra o tênis do Bernardo. Então o monstro entrou na casa.
- “Ruaur - fez o monstro, por trás da mãe de Bernardo.
- Agora não, Bernardo – disse a mãe do Bernardo.
A mãe está pintando uma parede e não vê o monstro. O monstro faz uma cara de espanto, sem compreender o que está acontecendo. O monstro vai até a sala onde o pai do Bernardo está lendo jornal.
O monstro mordeu o pai do Bernardo.
O pai do Bernardi grita com muita raiva:
- Agora não, Bernardo – disse o pai do Bernardo.
- Seu jantar está pronto – disse a mãe do Bernardo.
E ela pôs o jantar na frente da televisão.
O monstro jantou.
Ele se lambuzou todo.
Depois ele viu televisão,
leu uma revistinha do Bernardo
e quebrou um brinquedo dele.
- Vá para a cama. Já deixei seu leite no quarto – gritou a mãe do Bernardo.
O monstro subiu para o quarto. O monstro vai para o quarto com o ursinho na mão.
- Mas eu sou um monstro – disse o monstro.
O monstro deita na cama com o copo de leite na mão e o ursinho ao lado perto do travesseiro. Ele fica espantado!
- Agora não, Bernardo.
A mãe do Bernardo apaga a luz do quarto sem olhar para o filho e sai.
Título: Agora não, Bernardo
Autor e ilustrador: David McKee
Tradução: Monica Stahel
Editora: Martins Fontes - S.P. 2008
O monstro se lambe todo e mostra o tênis do Bernardo. Então o monstro entrou na casa.
- “Ruaur - fez o monstro, por trás da mãe de Bernardo.
- Agora não, Bernardo – disse a mãe do Bernardo.
A mãe está pintando uma parede e não vê o monstro. O monstro faz uma cara de espanto, sem compreender o que está acontecendo. O monstro vai até a sala onde o pai do Bernardo está lendo jornal.
O monstro mordeu o pai do Bernardo.
O pai do Bernardi grita com muita raiva:
- Agora não, Bernardo – disse o pai do Bernardo.
- Seu jantar está pronto – disse a mãe do Bernardo.
E ela pôs o jantar na frente da televisão.
O monstro jantou.
Ele se lambuzou todo.
Depois ele viu televisão,
leu uma revistinha do Bernardo
e quebrou um brinquedo dele.
- Vá para a cama. Já deixei seu leite no quarto – gritou a mãe do Bernardo.
O monstro subiu para o quarto. O monstro vai para o quarto com o ursinho na mão.
- Mas eu sou um monstro – disse o monstro.
O monstro deita na cama com o copo de leite na mão e o ursinho ao lado perto do travesseiro. Ele fica espantado!
- Agora não, Bernardo.
A mãe do Bernardo apaga a luz do quarto sem olhar para o filho e sai.
Título: Agora não, Bernardo
Autor e ilustrador: David McKee
Tradução: Monica Stahel
Editora: Martins Fontes - S.P. 2008
Personagens:
Mãe: Janete Maria Sander Giongo – Orientadora Educacional
Pai: Kathleen Werlang- Nutricionista
Bernardo: Elisabeth Weise – Serviços Gerais
Monstro: Joize Hirsch – Técnica em Atividades Educacionais
Nenhum comentário:
Postar um comentário